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Editora: Novo Conceito
Ano: 2012
Páginas: 336
ISBN: 9788563219411
Edição: 1
Sinopse: Quando o professor Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal e apreciar a primeira neve do ano, ele encontra um jovem caído e testemunha os últimos instantes de sua vida. Ao conhecer a irmã do rapaz, Ben se convence de que ele foi vítima de um crime de ódio e se propõe a ajudá-la a provar que se tratou de um assassinato. Sem perceber, Ben inicia uma jornada que o leva a descobrir quem realmente é, e o que deseja da vida. Seu futuro, cuidadosamente traçado, torna-se incerto, pois ele passa a questionar tudo à sua volta, desde o emprego como professor de História, até o relacionamento com sua noiva. Quando a conheceu, Ben tinha ficado impressionado com seu otimismo e sua autoconfiança. Com o tempo, porém, ela apenas reforçava nele a sensação de solidão que o fazia relembrar sua infância problemática. Essa procura pelas respostas o deixará dividido entre a responsabilidade e a felicidade, entre seu futuro há muito planejado e as escolhas que podem libertá-lo da delicada teia de mentiras que ele construiu. Esta, enfim, é uma história fascinante sobre o que devemos às pessoas, o que devemos a nós mesmos e o preço das decisões que tomamos.
Resenha:
Será que nossa indiferença é tão grande que podemos deixar nossas maiores preocupações de lado?
Já começo essa resenha alfinetando Ben Bailey! BEN TIVE VONTADE DE TE DAR UNS TAPAS! Rs.
No primeiro dia do ano em que realmente pareceu inverno em Flagstaff, Ben levanta de sua cama quente, a qual dividia com sua noiva, Sara. Ao enfrentar a forte nevada, ele encontra um jovem índio, chamado Rick, caído na frente da sua casa, e tudo demonstrava que havia sido espancado. Infelizmente Rick não resistiu e acabou morrendo.
Então, Ben, acaba se aproximando de Shadi, irmã de Rick. Essa aproximação, confesso, me deixou confusa a relação a Ben e suas atitudes.
"Ele sempre contava as piadas mais imbecis e tinha chulé! Ele era tão grande, não havia espaço pra ele! - Repentinamente, Ben sentiu-se desconfortável por estar com o braço ao redor de Shadi.Então, removeu seu braço cuidadosamente tossindo, para que tivesse algo com que ocupar suas mãos. - Ben, o que você acha que acontece quando as pessoas morrem?" Pag 74
"Ben sonhou com as cores do pôr do Sol no cobertor que Shadi tecia: âmbar, dourado e vermelho-ferrugem. [...] No sonho ele estava sedento, vagando por um deserto pontilhado por cactos e arbustos secos. [...] Sara dormia tranquilamente ao seu lado. Sem ideia do que havia acontecido." Pag 189
Em certos momentos, Bailey se apega mais a toda investigação de Rick, do que os acontecimentos com a própria "mulher", isso me deixou nervosa, pois você consegue prever que o pode acontecer com Sara... Mas também tive pena de Ben Bailey, alias, muita pena em algumas situações, e confesso cheguei a chorar. Acho que quem tem irmão mais novo, chora em algumas partes do livro. Dusty, sua irmã, ah, é linda. Adorei saber um pouco sobre ela.
"Ben ficou entre seus pais e observou o pastor recitar uma prece por sobre o pequeno caixão branco [...] O calor enchia seus pulmões [...] Dusty que gostava de recortar palavras das páginas das revistas e grudá-las na sua porta. FABULOSO. MARAVILHOSO. BOM DIA. Dusty que detestava leite com chocolate, mas que adorava bolo de chocolate. Dusty cujo hálito cheirava hortelã. [...] Se Dusty podia desaparecer, será que todo o resto não poderia também?" Pag 218
Um mundo brilhante trata de um assunto bem explorado. Mas esse livro traz questões importantes, indiferença, preconceito, incerteza, cotidiano, corrupção.
Vale muito a pena ler! O livro é ótimo! Está entre os meus prediletos!
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